segunda-feira, 20 de junho de 2011

NOVIDADES!!!!!
















Estamos iniciando um projeto com o Edson Queirós, da descentralização de cultura.
Dia 13.06 ele veio conhecer os alunos e o nosso espaço, já se empolgou e realizou algumas atividades com o grupo do complemento e com alunos da CT2














O projeto "Quilombo e Conga por quê?" Trabalha a história que levou ao nome de duas ilhas do Guaíba e assim a história do negro em Porto Alegre.
Aguardem as novidades...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Retomando...



Bem pessoal, atendendo a pedidos retomamos nosso blog depois de um lonnnnngo tempo de recesso... Para esse retorno, nada melhor do que nossa querida Elysete, a boneca que surgiu no grupo do complemento 2010 e cativou a toda escola...



quarta-feira, 9 de junho de 2010

AS SOMBRAS

ENQUANTO VAMOS TERMINANDO NOSSOS BONECOS COM PAPELAGEM - QUE NÃO VAMOS MOSTRAR PARA NÃO ACABAR COM A SURPRESA - ESTAMOS NOS DIVERTINDO
COM AS SOMBRAS...

NOS DIAS FRIOS E NUBLADOS, TRABALHAMOS NA NOSSA SALA COM ILUMINAÇÃO E CORTIDAS PARA TEATRO DE SOMBRAS.
EM DIAS MAIS QUENTES, VAMOS APROVEITANDO O SOL E DESCOBRINDO AS SOMBRAS PELA ESCOLA.







FAZER AS SOMBRAS NA PAREDE E DEPOIS INVENTAR HISTÓRIAS COM ELAS FOI UMA CURTIÇÃO!










segunda-feira, 10 de maio de 2010

Botando o pé na rua...

No dia 03.05.10 fizemos nossa primeira saída da escola. Fomos ao Teatro do Sesc, participar do projeto Palco Giratório. Assistimos ao espetáculo "Victor James". Muitos alunos já haviam ido ao teatro, mas todos acharam muito legal essa tal de "Pantomina Literária", que é quando um ator vai contando a história e outros vão fazendo em mímica...isso nos deu algumas ideias...

"História baseada em um garoto que passa seus dias em frente a um jogo de vídeo-game.
Negando café , almoço , jantar, hora de banho e de estudar. Sonhando com as sensações de ter
aqueles poderes. (Mal sabia ele...) Até que finalmente Victor se transforma em um dos seus
bonecos / robôs , indo viver experiências nada agradáveis dentro da prisão que é uma tela de
computador. Sentindo na própria pele o que seus bonecos virtuais sentem, ele começa
finalmente a descobrir limites" (Centro Teatral Etc e Tal)

terça-feira, 27 de abril de 2010

TIPOS DE BONECOS

Existem muitos tipos de bonecos. Cada tipo tem suas características específicas, e exige sua linguagem dramática especial. Certos tipos só se desenvolvem sob determinadas condições culturais e geográficas. Os tipos mais importantes são assim classificados:

FANTOCHES - bonecos de mão ou de luva.
Esse tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão; ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira, papel-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou de feltro. O modo de operação mais comum é usar o dedo indicador para a cabeça, e o polegar e o dedo máximo para os braços. Esse é o típico show de fantoches apresentado ao ar livre por toda a europa. A vantagem do fantoche ou boneco de mão é a sua agilidade e rapidez; a limitação é seu tamanho reduzido e os movimentos de braços pouco eficientes.

BONECOS DE VARA - São figuras também manipuladas por baixo, mas de tamanho grande, sustentadas por uma vara que atravessa todo o corpo, até a cabeça. Outras varas mais finas podem ser usadas para movimentar as mãos e, se necessário, as pernas. Esse tipo de figura é tradicional nas ilhas indonésias de Java e Bali, onde são chamadas de wayang golek. Em geral, o boneco de vara é adequado a peças de ritmo lento e solene, mas são muitas as suas potencialidades e grande a sua variedade. Porém é muito exigente quanto ao número de manipulares, exigindo sempre uma pessoa por boneco, e às vezes duas ou três para uma única figura.
MARIONETES OU BONECOS DE FIO - São figuras grandes controladas por cima. Normalmente são movimentadas por cordões ou fios que vão dos membros para uma cruzeta de controle na mão do manipulador. O movimento é feito por meio da inclinação ou oscilação da cruzeta de controle, mas os fios são também puxados um a um quando se deseja um determinado movimento. Uma marionete simples pode chegar a ter nove fios: um em cada perna, um em cada mão, um em cada ombro, um em cada orelha (para mexer a cabeça) e um na base da coluna, para fazer o boneco se inclinar. Efeitos mais detalhados podem exigir o dobro ou o triplo desse número. A manipulação de uma marionete de muitos fios é uma operação complexa que exige grande treinamento. As marionetes européias são capazes de imitar praticamente todos os movimentos humanos ou de animais. No começo do século XX, porém, chegou-se a um naturalismo tão grande que as marionetes correram o sério risco de se transformar numa forma estéril de arte, sem maiores possibilidades de desenvolvimento. Alguns bonequeiros começaram a achar que o controle com fios era indireto demais e muito sem firmeza para obter certos efeitos dramáticos, e por isso passaram a utilizar bonecos de vara. Mas nas mãos de um intérprete sensível, a marionete continua sendo a forma mais delicada e mais exigente da arte do teatro de bonecos.


TEATRO DE SOMBRAS - Trata-se de um tipo especial de figura plana, utilizada para projetar sombras em um telão semitransparente. Podem ser recortadas em couro ou qualquer outro material opaco, como nos teatros tradicionais de Java, Bali e da Tailândia, além do tradicional "sombras chinesas" da Europa do século XVIII; nos teatros tradicionais da China, Índia, Turquia e Grécia, e em diversos grupos modernos da Europa, as figuras podem ser recortadas também em couro de peixe ou em outros materiais transparentes.Elas podem ser operadas por baixo, com varas, como no teatro javanês; com varas que ficam em ângulo reto com a tela, como nos teatros chinês e grego; ou por meio de cordões escondidos atrás dos bonecos como nas sombras chinesas. O teatro de sombras não precisa se limitar a figuras planas. Ele pode lançar mão também de figuras tridimensionais. O teatro de sombras é uma arte de grande delicadeza, e o aspecto incorpóreo dos bonecos de sombra é exemplo eloqüente da força do teatro de títeres como forma artística.

OUTROS TIPOS - Esses cinco tipos não são os únicos. Existem, por exemplo, bonecos manipulados à vista da platéia. Os mais interessantes desse tipo são os bonecos bunraku japoneses, que receberam esse nome em homenagem ao seu criador, um titeriteiro japonês do século XVIII, Uemura Bunrakuken. Essas figuras têm metade ou até três quartos da altura de uma pessoa e podem chegar a exigir três operadores por boneco. O manipulador principal controla os movimentos da cabeça usando um sistema de fios dentro do corpo do boneco, podendo mexer as sobrancelhas e girar os olhos. Com a outra mão, ele manipula o braço direito da figura; o segundo manipulador se encarrega do braço esquerdo; e o terceiro movimenta as pernas; a coordenação entre esses três artistas exige um treinamento prolongado e rigoroso.



sexta-feira, 23 de abril de 2010

HISTÓRIA DO TEATRO DE BONECOS


O teatro de bonecos teve sua origem na mais remota antigüidade. Acredita-se que os primitivos encantavam-se com suas sombras movendo-se nas paredes, nessa época as mães teriam desenvolvido O TEATRO DE DEDOS, projetando com as mãos sombras diversas nas paredes para distrair os filhos. Com o passar do tempo, os homens começaram a modelar bonecos de barro, sem movimentos a princípio. Mais tarde conseguiram articular a cabeça e os membros dos bonecos para, a seguir, fazer representações com eles.
Na Índia, China e Jawa, também eram realizados teatro de bonecos. Os Egípcios ensinavam espetáculos sagrados nos quais a divindade falava e era representada por uma figura articulada.
Na Grécia antiga os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas. O Império romano assimilou da cultura grega o teatro de bonecos, que rapidamente se espalhou pela Europa.

Na idade média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentados em feiras populares. Houve um período em que os integrantes desses grupos de teatro foram muito perseguidos porque representavam personagens que faziam críticas às autoridades religiosas.

Na Itália, o boneco mais conhecido foi o MACEUS, que antecedeu o POLICHINELO. Na Turquia havia o KARAGÓZ, na Grécia, as ATALANAS, na Alemanha, o KASPER, na Rússia, o PRETUSKA, em Jawa, o WAYANG, na Espanha, o CRISTÓVAM, na Inglaterra, o PUNCH, na França, o GUINHOL, no Brasil, o MAMULENGO. Todos esses bonecos, de poucos recursos técnicos mas com grande possibilidades expressivas, possuem algo em comum: A irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e por vezes, a crueldade.

Na América os fantoches foram trazidos pelos colonizadores. Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais. Depois da primeira guerra, as marionetes foram difundidas pelo mundo introduzidas nas escolas, principalmente na Checoslováquia enos Estados Unidos.
No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em representações no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro MAMULENGO, rico em situações cômicas e satíricas. Há muito tempo grupos vem se esforçando para desenvolver o teatrode bonecos no Brasil, mas só a partir de meados do século passado os resultados começaram a aparecer. Nos últimos anos, o teatro de bonecos tomou grande impulso em nosso País, com o aperfeiçoamento da atuação dos grupos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

NOSSO TRABALHO COM BONECOS, COMO SURGIU...


Em 2009, encerramos nossas atividades com a produção de bonecos feitos com meia-calça e jornal. Os alunos curtiram tanto o trabalho com bonecos, que daí surgiu a ideia de utilizarmos esse recurso como protagonista em nossas historias neste ano.